“Denunciamos a morosidade, injustificável, nos processos de demarcação dos nossos territórios, que se arrastam há anos gerando insegurança jurídica e
instabilidade social na região, intensificando as diversas formas de violências, com destaque às ameaças e extermínio de nossas lideranças”, diz um trecho do manifesto de Povos Originários e Comunidades Tradicionais dos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia, assinado por um coletivo de organizações e representantes dos povos e comunidades tradicionais da Amazônia, reunidos no Encontro sobre os Impactos da Fronteira Agrícola, Desmatamento e Mineração na Região AMACRO, entre os dias 22 e 24 de agosto de 2023, no Centro Arquidiocesano Pastoral, na cidade de Porto Velho/RO.
O Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Cáritas Brasileira Articulação Noroeste e a Comissão Pastoral da Terra também estiveram presentes, fortalecendo as ações das comunidades tradicionais em defesa dos seus territórios, tradições e vidas.
Entre os pontos do manifesto, está o repúdio “às invasões de nossas terras originárias e sagradas, por madeireiros, mineradoras, grileiros, fazendeiros, garimpeiros, empreendimentos religiosos fundamentalistas, que patrocinam a devastação ambiental (desmatamentos ilegais, incêndios florestais, poluição das águas e do ar, e mortandade de animais a partir da contaminação pelo uso de agrotóxicos), causando também doenças graves e crônicas em nossos povos.”
Bruna Balbi, Assessora Regional de Proteção na Cáritas Brasileira Articulação Noroeste, destaca alguns pontos de destaque do encontro. Ouça abaixo:
O CIMI produziu uma matéria completa sobre o encontro. Leia clicando AQUI
O Manifesto na íntegra está disponível Clicando AQUI